terça-feira, 31 de agosto de 2010

Amigos ...

... Esses estranhos seres que, muitas vezes, consideramos uma parte de nós mas que nem sempre correspondem bem às pessoas que pensávamos conhecer.
Um dos grandes dilemas da minha existência é "quem raio são os meus amigos?!"



Ao longo dos anos tenho tido a sorte e o prazer de me cruzar e relacionar com milhares (se não forem milhões) de pessoas, e muitas delas passaram realmente a fazer parte da minha vida. Mas, ainda hoje, o mais difícil é perceber se essas pessoas são realmente quem mostram ser e se são realmente amigas.
Se há algo que não percebo, é a necessidade que alguns "amigos" têm de ver permanentemente os outros para que os consigam considerar "amigos". É ridículo! Será que uma pessoa não pode ficar alguns meses sem ver outra, e ao fim desses meses continuar a ser amiga? Ou será assim tão necessário falarmos uma vez por semana para continuarmos "amigos"? E será realmente sinal de amizade quando um "amigo" aborda outro agressivamente, do género "Se não me dizes nada a mim, também não te digo nada a ti!" ou "Falaste com outro, não falaste comigo", ou ainda "Tenho amigos que estão mais vezes comigo, por isso são melhores amigos que tu"? E depois tratam mal os amigos que já não são tão próximos, em detrimento dos novos. Inevitavelmente sinto que este tipo de amizades me persegue para onde quer que eu vá. Parecem aquelas amizades da primária, em que só é nosso amigo quem está connosco todos os dias e quem nos conta quantas vezes piou a andorinha que passou pela janela da sala. Isso não é ser Amigo, no verdadeiro sentido da palavra ou da relação.
Outra coisa que não percebo, é a dificuldade em aceitar que algumas amizades mudaram ou, simplesmente, deixaram de existir. As pessoas crescem, mudam, seguem caminhos completamente diferentes, conhecem novas pessoas com objectivos e filosofias de vida muito mais semelhantes aos nossos. Isso não quer dizer que deixemos de gostar das pessoas que fizeram parte do nosso passado, mas temos de aceitar que estas mudanças acontecem, e acontecem por um motivo natural. É a evolução de cada pessoa! Enfim, não vou entrar por aqui, se não perco-me. =)
Enfim, tenho muitos amigos e tenho a sorte de serem BONS amigos! Tenho amigos antigos e amigos novos, amigos mais próximos e amigos mais distantes. Tenho amigos de infância e amigos que só apareceram agora. Mas o principal é que tenho amigos. E não os trato mal, nem os persigo ou questiono quanto à sua lealdade, porque amigo que desconfia de amigo, não é amigo certamente.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O início da rebeldia

Esta aventura rebelde começa aqui, num recanto perdido do planeta Terra, no dia 27 de Agosto de 2010, para dar asas à minha imaginação tempestuosa e complicada, mas que também é simples e compreensível. Porque a cabeça de uma jovem mulher nem sempre funciona da melhor maneira e existem dias em que tenho de expressar os mais confusos devaneios da minha mente.
Neste cantinho tão meu, quero poder mostrar quem sou, o que penso e o que faço sem qualquer receio. Entrem nesta aventura comigo e acompanhem-me no longo rol de aventuras e desventuras que a minha vida insiste em ser.